
terça-feira, 20 de abril de 2010
Alívio da TPM...

sexta-feira, 16 de abril de 2010
Dificuldade para respirar??

A asma é uma doença crônica que consiste na inflamação das vias aéreas, o que causa a dificuldade respiratória. Além da medicação, outras formas de tratamentos podem auxiliar na prevenção e recuperação dos pacientes. É o caso da fisioterapia respiratória, indicada tanto para a prevenção quanto para o tratamento de pacientes com distúrbios pulmonares.
Segundo a fisioterapeuta Sara Menezes, presidente da Associação Brasileira de Fisioterapia Cardiorrespiratória e Fisioterapia em Terapia Intensiva (Assobrafir), nas crises de asma, o paciente tem um estreitamento das vias aéreas, os músculos responsáveis pela respiração são sobrecarregados e a musculatura acessória – que normalmente não participa da respiração – é recrutada para conseguir manter a ventilação. Além disso, a respiração nasal é substituída pela respiração oral, favorecendo alterações posturais do tronco e da cabeça. “Com o passar dos anos, a respiração modificada provoca um desequilíbrio de toda a musculatura do tórax que pode ocasionar o surgimento de deformidades. Essas deformações levam o paciente a um círculo vicioso, no qual a respiração inadequada piora a postura, a qual passa a interferir na respiração”, afirma.
Para o presidente do Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional, Roberto Cepeda, a fisioterapia respiratória utiliza técnicas de relaxamento, alongamento e fortalecimento dos músculos do corpo, promovendo, assim, a reeducação funcional respiratória. Sara Menezes afirma que o tratamento da fisioterapia na asma se divide em dois momentos: durante a crise, cujo principal objetivo é a redução da falta de ar por meio de posicionamento adequado, nebulização e uso da ventilação não invasiva. No segundo momento, no período inter-crise, é priorizada a reeducação postural e um programa supervisionado de exercícios físicos.
terça-feira, 6 de abril de 2010
UEPB contra o vírus H1N1
Clínica Escola de Enfermagem da Universidade Estadual da Paraíba começou a vacinar a população saudável de 20 a 39 anos de idade contra o vírus da gripe A (H1N1). A atividade se estenderá até o dia 23 de abril. A Clínica tem convênio com o Sistema Único de Saúde (SUS) e está trabalhando conforme o calendário de vacinação acordado pelo Ministério da Saúde em todo o país.
Segundo o calendário inicial do Ministério da Saúde, a campanha de vacinação se iniciou no dia 22 de março, com gestantes, crianças com até dois anos, doentes crônicos e profissionais de saúde. O calendário para estes grupos foi prorrogado até o dia 23 de abril. De 05 a 23 de abril é a vez da população saudável de 20 a 29 anos se vacinar.
Na Paraíba, a Secretaria Estadual de Saúde liberou a campanha antecipadamente para os outros grupos prioritários. Neste caso, a Clínica Escola da UEPB estará vacinando também o grupo da população saudável de 30 a 39 anos, que seria, de acordo com o calendário inicial, de 10 a 21 de maio.
A vacina contra o vírus H1N1 está sendo administrada no turno da manhã, de segunda a sexta-feira. Segundo o calendário oficial do Ministério, a vacinação do vírus para a população acima de 60 anos será realizada junto à campanha anual contra a gripe comum, de 24 de abril a 07 de maio.
A coordenadora da Clínica de Enfermagem, Odete Leandro e a professora Ardigleusa Alves, ambas provenientes do Departamento de Enfermagem, também informaram que a Clínica já oferece para a população em geral, as vacinas de tétano, difteria, hepatite e tríplice viral (sarampo, rubéola e caxumba), que podem ser tomadas regularmente as segundas e quartas-feiras, no período da manhã.
A Clínica Escola de Enfermagem da UEPB se localiza nas dependências do Centro de Ciências Biológicas e da Saúde (CCBS), campus de Bodocongó, em Campina Grande.

Fonte: www.uepb.edu.br
domingo, 28 de março de 2010
Crianças também podem sofrer AVC

O AVC ocorre quando há uma interrupção do fluxo sanguíneo para determinada área do cérebro, provocando um infarto ou hemorragia. Em 90% dos casos algum membro do corpo pára de funcionar. Os sintomas mais frequentes são: diminuição da força muscular, que pode ser localizada ou generalizada, perda da consciência, defeito no campo visual, dificuldade na fala, dor de cabeça, convulsão, entre outros.
Segundo o neuropediatra do Hospital Infantil Darcy Vargas, Paulo Breinis, não existe prevenção para o AVC na população infantil. Algumas crianças fazem parte de grupo de risco, como portadores de anemia falciforme, cardiopatias congênita, hipercolesterolêmia e diabetes.
Existem dois tipos de AVC: o isquêmico e o hemorrágico. O isquêmico é mais comum, em que há uma interrupção da passagem do fluxo sanguíneo para uma determinada área do cérebro. E o hemorrágico, geralmente o mais grave, é o que se conhece como derrame: além da obstrução, existe vazamento de sangue. As sequelas podem ser reversíveis, como num AVC isquêmico pequeno ou podem deixar consequências neurológicas importantes. O tratamento é baseado na reabilitação multidisciplinar com fisioterapia, psicologia e outros tratamentos.
sexta-feira, 26 de março de 2010
Leitura melhora a função cerebral de estudantes

“Nós sabíamos que o treino comportamental podia melhorar as funções cerebrais”, diz Thomas Insel, do NIMH. “Mas o grande achado foi detectar as mudanças nos padrões de conectividade cerebral com o treino. Essa descoberta a partir de pacientes com déficits de leitura sugere que é possível tentar novas estratégias no tratamento de alguns transtornos mentais, que afetam circuitos neurais específicos.”
O estudo, publicado no periódico Neuron, foi conduzido por Marcel Just da Universidade de Carnegie Mellon, com crianças na faixa dos 8 anos de idade. A pesquisa partiu de quatro métodos diferentes com aulas de reforço de leitura. O foco dessas aulas eram aumentar a habilidade dos participantes de interpretar palavras pouco familiares. As aulas foram dadas 5 dias por semana durante 6 meses, com média de 50 minutos de duração (100 horas no total). Os resultados positivos foram observados nos participantes de todos os grupos e, portanto, unificados no resultado final.
Os participantes também tiveram suas funções neurais monitoradas através de tecnologias que avaliavam a atividade cerebral por imagens. No início do estudo, as crianças com dificuldades de leitura mostravam uma pior qualidade no fluxo de informação através da região do cérebro denominada centro semi-oval anterior esquerdo.
Após os seis meses do experimento, com o treino intensivo de leitura, os indivíduos com dificuldade mostraram melhoras significativas nessa área, além de compreender melhor os textos que liam. O grupo de controle, que não havia tomado parte das aulas de reforço, não mostrou nenhuma diferença, o que descartou a possibilidade de maturação natural do cérebro.
Entretanto a associação entre leitura e mudanças na plasticidade cerebral ainda não estão claras, ou seja, se o processo de melhora, através de treino, de decodificação das palavras causa a mudança nas conexões neurais ou se a mudança na estrutura cerebral é responsável por uma melhora na interpretação de texto. De qualquer forma a leitura parece exercer uma influência positiva no cérebro.
“Nossos achados enfatizam os lados positivos de treinos comportamentais que aumentem a habilidade de leitura, mas isso pode levar a novos tratamentos de outras condições e transtornos mentais que estejam relacionados com a conectividade cerebral, como o autismo”, pontua Just.
quarta-feira, 24 de março de 2010
COFFITO assina termo de colaboração com o MEC
A partir do acordo de colaboração, os conselhos passam a funcionar como órgãos consultivos e poderão manifestar-se sobre a criação de novos cursos e o reconhecimento dos cursos já autorizados. O parecer dos conselhos será feito pelo sistema E-MEC – cadastro do Ministério da Educação com os cursos e instituições de ensino superior existentes no Brasil –, por meio de um relatório de avaliação que irá analisar a pertinência, relevância e inovação da oferta do curso. O relatório será levado em consideração para a aprovação final de regulação, junto com a avaliação do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (INEP).
O presidente do Coffito, Roberto Cepeda, ressaltou a importância da parceria. “Com a assinatura desse convênio, vamos colaborar para a garantia da qualidade dos cursos e dos profissionais. Quem vai colher os frutos dessa parceria é a população brasileira, que terá uma assistência melhor em saúde”, diz.
Segundo Paulo Wollinger, a assinatura desse convênio vai contribuir para o aperfeiçoamento da educação superior no Brasil. “São os conselhos que têm a noção das demandas da profissão em cada região no país, essas entidades possuem os dados de saturação do mercado de trabalho e vão, com certeza, fazer observações construtivas ao modelo de relatório que sugerimos”, afirma. A intenção do secretário é que esse primeiro modelo de relatório disponibilizado seja, gradativamente, personalizado para cada conselho.
“A qualidade em educação é sinônimo de trabalho, de progresso, de responsabilidade e de justiça social. Temos convicção que um profissional ético, com boa formação técnica e com responsabilidade social, fará mais pela saúde da população brasileira e pela sua própria profissão”, conclui o presidente do Coffito, Roberto Cepeda.
Com vai funcionar:
Hoje, às 14h, no anexo II do Ministério da Educação, na sala 401, haverá a capacitação dos representantes dos conselhos federais para o cadastramento e operacionalização no sistema E-MEC.
As instituições de ensino irão cadastrar no E-MEC informações sobre a entidade mantenedora, mantida, dados sobre o projeto pedagógico do curso, corpo docente e infraestrutura. Após esse processo, a coordenação geral de fluxos de projetos da secretaria de Educação Superior analisa e aprova ou não a continuidade do projeto. O documento é disponibilizado para o INEP e para os conselhos. Neste momento, representantes dos conselhos profissionais farão a avaliação que será encaminhada para o relatório final de regulação, que, se aprovado, segue para a publicação da portaria autorizativa.
Segundo Paulo Wollinger, a participação dos conselhos nesse processo terá duas funções sociais: Verificar a pertinência da existência do curso e a veracidade e legalidade do ato regulatório.
terça-feira, 23 de março de 2010
UEPB pela vida!
Centenas de alunos, professores e servidores da Universidade Estadual da Paraíba participaram, na manhã desta segunda-feira (22), da Campanha de Doação de Medula Óssea, promovida pelo Hemocentro de Campina Grande, em parceria com o Centro de Ciências Biológicas e da Saúde (CCBS). Durante todo o dia, uma unidade móvel do Hemocentro ficou instalada no Campus de Bodocongó, em Campina Grande, para fazer as coletas.
Até as 14h, mais de 200 pessoas haviam doado amostras de sangue para o Hemocentro, que neste ano utiliza o slogan “Não fique de fora, seja um doador: você é a única esperança de cura para muitos portadores de doenças do sangue”.
O procedimento para doação é muito simples: os interessados preenchem uma ficha cadastral e se submetem a coleta de cerca de 10 ml de sangue, que integrará o Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea (Redome) e o Sistema Nacional de Transplantes.
Caso seja verificada a compatibilidade entre a medula do doador e a de um possível paciente no Brasil, o doador será consultado sobre a possibilidade de um transplante. O procedimento é realizado sob anestesia geral e, com uma agulha, apenas 10% da medula óssea é aspirada do osso da bacia. A recuperação é rápida e logo o doador pode retomar suas atividades normais.
Apoio familiar
Nos últimos meses, a Campanha por Medula Óssea, encabeçada pelo Hemocentro, tem contado com o apoio especial de um grupo familiar que possui todos os motivos para arregimentar o maior número de doadores. Desde que as irmãs Maria do Carmo e Rosa Maia descobriram a doença do irmão, Saulo Maia, reuniram um grupo de amigos e parentes para trabalhar como voluntários na iniciativa.
Em setembro de 2009, quando foi diagnosticada a leucemia, todos os familiares de Saulo Maia se submeteram aos testes de compatibilidade, mas nenhum foi positivo. Em busca de um doador em potencial, iniciaram a Campanha, que não servirá apenas para este caso específico, mas para o de inúmeras pessoas em todo o Brasil.
Para Maria do Carmo Maia, quando somos saudáveis, nós não dispomos, em geral, da consciência acerca da importância da doação de medula óssea. “Particularmente, eu não conhecia nada sobre isso. Só fui saber agora, que meu irmão ficou doente e precisamos encontrar um doador compatível”, disse.
Ela acrescentou que a coleta é simples, não causa danos à saúde e nenhum risco de vida. “Há uma dependência da boa vontade das pessoas e muitos não doam uma amostra de sangue por falta de esclarecimento. Vale a pena ser um doador porque, com isso, você alimenta a esperança de vida para alguém que está dependendo de você”, finalizou.
Nesta quarta-feira (24), a Campanha será efetuada na Caixa Econômica Federal (CEF), localizada na Av. Epitácio Pessoa, no Centro de Campina Grande.
terça-feira, 16 de março de 2010
De olho na Pós-graduação...
Verificando a incidência de acadêmicos inscritos em cursos de especialização antes mesmo de concluir a graduação, o Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional – Coffito esclarece e alerta que efetuar matrícula em pós-graduação lato sensu sem diploma de curso de nível superior é ilegal.
Ministério da Educação
Conselho Nacional de Educação
I – RELATÓRIO
Mérito
A Resolução CNE/CES nº 1, de 3 de abril de 2001, configurada para normatizar o funcionamento dos cursos de pós-graduação no país, estabelece em seu art. 6º, § 2º, que:Os cursos de pós-graduação lato sensu são oferecidos para portadores de diploma de curso superior. (grifo nosso) O texto é claro e objetivo e não permite qualquer desvio hermenêutico de seu sentido. Portanto, passo ao voto.
A não observação dessa premissa, com o devido rigor, criaria tantas situações conflituosas ou mesmo distorções, que não permite excepcionalidade.
II – VOTO DO RELATOR
Responda-se ao Interessado que a matrícula em curso de pós-graduação lato sensu de estudante não portador de diploma de nível superior se constitui numa ilegalidade, vedando-lhe, em conseqüência, o direito ao certificado correspondente.
A Câmara de Educação Superior aprova por unanimidade o voto do Relator.
Sala das Sessões, em 31 de janeiro de 2007.