terça-feira, 20 de abril de 2010

Alívio da TPM...

Acupuntura tem eficácia comprovada no tratamento dos desconfortos da tensão pré-menstrual (TPM). A enfermidade atinge cerca de 90% das mulheres e afeta atividades cotidianas, relações de trabalho e convivência interpessoal

Segundo o fisioterapeuta acupunturista do Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional (COFFITO), Wilen Heil, a acupuntura promove o equilíbrio energético do corpo e ajuda a melhorar os sintomas indesejáveis da TPM. “O tratamento consiste na aplicação de agulhas em pontos estratégicos do corpo capazes de despertar recursos de harmonização psicofísicos. Outras técnicas também são utilizadas, como, estímulos luminosos (Cromopuntura e Laserterapia), sonoros (Audiopuntura), imãs (magnetoterapia), estímulo com esferas de ouro ou prata, eletroestimulação e sementes ou partes de plantas (fitopuntura) colocadas nesses pontos”, afirma Wilen.

Em média, o tratamento é feito uma vez por semana, com sessões de 15 a 20 minutos. Wilen alerta que o ideal é que o profissional busque sanar a causa do problema e não somente os sintomas ou as conseqüências. O número de sessões dependerá de diversos fatores, dentre eles a resposta da paciente ao tratamento.

Após o tratamento a paciente é aconselhada a manter hábitos e estilo de vida saudáveis, além de poder continuar o acompanhamento com uso de fitoterápicos, homeopatia e terapias manuais como shiatsu, tui-na e massagem ayurvédica, indicados pelo fisioterapeuta ou terapeuta ocupacional.

As causas dos distúrbios da tensão pré-menstrual (TPM) ainda são desconhecidas, apesar de existirem várias teorias sobre o assunto. A maioria dos especialistas defende que os sintomas estão relacionados às alterações bioquímicas dos hormônios sexuais, aos hábitos alimentares e ao estresse.

Os principais sintomas são dor pélvica, irritabilidade, insônia, depressão, agressividade, cefaléia, insônia, crises de choro, dores e inchaços no corpo, ansiedade, compulsão alimentar – principalmente por doces e chocolates – e distúrbios no sistema nervoso central.

Os fatores emocionais que levam ao estresse, excesso de trabalho e ao consumo em grande quantidade de alimentos gordurosos ou laticínios contribuem para a estagnação na circulação energética, desencadeando a TPM.

Eficácia comprovada

A partir de 1970, tiveram início diversos estudos científicos no sentido de comprovar a eficácia da acupuntura. Em 1979, a Organização Mundial de Saúde (OMS) editou uma lista com 41 doenças que apresentaram excelentes resultados com o tratamento de acupuntura. Após vinte e cinco anos de pesquisas em renomadas instituições do mundo, a OMS publicou o documento “Acupuncture: Review and analysis of reports on controlled clinical trials”, no qual expõe os resultados desta pesquisa. Com essa publicação ficou comprovado que a acupuntura proporcionou, em 92% dos casos, o alívio completo dos sintomas da TPM, sem recorrência por seis meses, além de diminuir as dores menstruais em 91% dos casos.

Fonte: www.coffito.org.br

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Dificuldade para respirar??

Fisioterapia respiratória ajuda pacientes asmáticos a terem mais qualidade de vida

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), os problemas respiratórios são a quarta maior causa de óbito por doenças no Brasil. A asma é uma das doenças crônicas mais comuns na infância e é a principal causa de falta às aulas e de limitações para os esportes e atividades físicas.

A asma é uma doença crônica que consiste na inflamação das vias aéreas, o que causa a dificuldade respiratória. Além da medicação, outras formas de tratamentos podem auxiliar na prevenção e recuperação dos pacientes. É o caso da fisioterapia respiratória, indicada tanto para a prevenção quanto para o tratamento de pacientes com distúrbios pulmonares.

Segundo a fisioterapeuta Sara Menezes, presidente da Associação Brasileira de Fisioterapia Cardiorrespiratória e Fisioterapia em Terapia Intensiva (Assobrafir), nas crises de asma, o paciente tem um estreitamento das vias aéreas, os músculos responsáveis pela respiração são sobrecarregados e a musculatura acessória – que normalmente não participa da respiração – é recrutada para conseguir manter a ventilação. Além disso, a respiração nasal é substituída pela respiração oral, favorecendo alterações posturais do tronco e da cabeça. “Com o passar dos anos, a respiração modificada provoca um desequilíbrio de toda a musculatura do tórax que pode ocasionar o surgimento de deformidades. Essas deformações levam o paciente a um círculo vicioso, no qual a respiração inadequada piora a postura, a qual passa a interferir na respiração”, afirma.

Para o presidente do Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional, Roberto Cepeda, a fisioterapia respiratória utiliza técnicas de relaxamento, alongamento e fortalecimento dos músculos do corpo, promovendo, assim, a reeducação funcional respiratória. Sara Menezes afirma que o tratamento da fisioterapia na asma se divide em dois momentos: durante a crise, cujo principal objetivo é a redução da falta de ar por meio de posicionamento adequado, nebulização e uso da ventilação não invasiva. No segundo momento, no período inter-crise, é priorizada a reeducação postural e um programa supervisionado de exercícios físicos.


Fonte: www.coffito.org.br

terça-feira, 6 de abril de 2010

UEPB contra o vírus H1N1

Clínica Escola de Enfermagem da UEPB está realizando vacinação contra o vírus H1N1


Clínica Escola de Enfermagem da Universidade Estadual da Paraíba começou a vacinar a população saudável de 20 a 39 anos de idade contra o vírus da gripe A (H1N1). A atividade se estenderá até o dia 23 de abril. A Clínica tem convênio com o Sistema Único de Saúde (SUS) e está trabalhando conforme o calendário de vacinação acordado pelo Ministério da Saúde em todo o país.


Segundo o calendário inicial do Ministério da Saúde, a campanha de vacinação se iniciou no dia 22 de março, com gestantes, crianças com até dois anos, doentes crônicos e profissionais de saúde. O calendário para estes grupos foi prorrogado até o dia 23 de abril. De 05 a 23 de abril é a vez da população saudável de 20 a 29 anos se vacinar.


Na Paraíba, a Secretaria Estadual de Saúde liberou a campanha antecipadamente para os outros grupos prioritários. Neste caso, a Clínica Escola da UEPB estará vacinando também o grupo da população saudável de 30 a 39 anos, que seria, de acordo com o calendário inicial, de 10 a 21 de maio.

A vacina contra o vírus H1N1 está sendo administrada no turno da manhã, de segunda a sexta-feira. Segundo o calendário oficial do Ministério, a vacinação do vírus para a população acima de 60 anos será realizada junto à campanha anual contra a gripe comum, de 24 de abril a 07 de maio.


A coordenadora da Clínica de Enfermagem, Odete Leandro e a professora Ardigleusa Alves, ambas provenientes do Departamento de Enfermagem, também informaram que a Clínica já oferece para a população em geral, as vacinas de tétano, difteria, hepatite e tríplice viral (sarampo, rubéola e caxumba), que podem ser tomadas regularmente as segundas e quartas-feiras, no período da manhã.


A Clínica Escola de Enfermagem da UEPB se localiza nas dependências do Centro de Ciências Biológicas e da Saúde (CCBS), campus de Bodocongó, em Campina Grande.




Fonte: www.uepb.edu.br

domingo, 28 de março de 2010

Crianças também podem sofrer AVC

A Secretaria da Saúde do Estado de São Paulo fez um alerta, nesta quarta-feira (17), para o risco de Acidente Vascular Cerebral (AVC) em crianças. Apesar de ser um problema que acomete, na maior parte dos casos, pessoas adultas, há risco também para os pequenos. Em 2008, foram registrados 266 casos, com 28 óbitos e, em 2009, foram 177, entre crianças até 14 anos de idade.

O AVC ocorre quando há uma interrupção do fluxo sanguíneo para determinada área do cérebro, provocando um infarto ou hemorragia. Em 90% dos casos algum membro do corpo pára de funcionar. Os sintomas mais frequentes são: diminuição da força muscular, que pode ser localizada ou generalizada, perda da consciência, defeito no campo visual, dificuldade na fala, dor de cabeça, convulsão, entre outros.


Segundo o neuropediatra do Hospital Infantil Darcy Vargas, Paulo Breinis, não existe prevenção para o AVC na população infantil. Algumas crianças fazem parte de grupo de risco, como portadores de anemia falciforme, cardiopatias congênita, hipercolesterolêmia e diabetes.


Existem dois tipos de AVC: o isquêmico e o hemorrágico. O isquêmico é mais comum, em que há uma interrupção da passagem do fluxo sanguíneo para uma determinada área do cérebro. E o hemorrágico, geralmente o mais grave, é o que se conhece como derrame: além da obstrução, existe vazamento de sangue. As sequelas podem ser reversíveis, como num AVC isquêmico pequeno ou podem deixar consequências neurológicas importantes. O tratamento é baseado na reabilitação multidisciplinar com fisioterapia, psicologia e outros tratamentos.


Fonte: Expresso MT

sexta-feira, 26 de março de 2010

Leitura melhora a função cerebral de estudantes

Crianças com dificuldades de leitura e que passaram por um treino intensivo de seis meses mostraram que, além da habilidade de leitura também aumentaram a conectividade de uma determinada região do cérebro, o que proporcionou uma melhora cognitiva, diz estudo do Instituto Nacional de Saúde Mental (NIMH), EUA.

“Nós sabíamos que o treino comportamental podia melhorar as funções cerebrais”, diz Thomas Insel, do NIMH. “Mas o grande achado foi detectar as mudanças nos padrões de conectividade cerebral com o treino. Essa descoberta a partir de pacientes com déficits de leitura sugere que é possível tentar novas estratégias no tratamento de alguns transtornos mentais, que afetam circuitos neurais específicos.”

O estudo, publicado no periódico Neuron, foi conduzido por Marcel Just da Universidade de Carnegie Mellon, com crianças na faixa dos 8 anos de idade. A pesquisa partiu de quatro métodos diferentes com aulas de reforço de leitura. O foco dessas aulas eram aumentar a habilidade dos participantes de interpretar palavras pouco familiares. As aulas foram dadas 5 dias por semana durante 6 meses, com média de 50 minutos de duração (100 horas no total). Os resultados positivos foram observados nos participantes de todos os grupos e, portanto, unificados no resultado final.

Os participantes também tiveram suas funções neurais monitoradas através de tecnologias que avaliavam a atividade cerebral por imagens. No início do estudo, as crianças com dificuldades de leitura mostravam uma pior qualidade no fluxo de informação através da região do cérebro denominada centro semi-oval anterior esquerdo.

Após os seis meses do experimento, com o treino intensivo de leitura, os indivíduos com dificuldade mostraram melhoras significativas nessa área, além de compreender melhor os textos que liam. O grupo de controle, que não havia tomado parte das aulas de reforço, não mostrou nenhuma diferença, o que descartou a possibilidade de maturação natural do cérebro.

Entretanto a associação entre leitura e mudanças na plasticidade cerebral ainda não estão claras, ou seja, se o processo de melhora, através de treino, de decodificação das palavras causa a mudança nas conexões neurais ou se a mudança na estrutura cerebral é responsável por uma melhora na interpretação de texto. De qualquer forma a leitura parece exercer uma influência positiva no cérebro.

“Nossos achados enfatizam os lados positivos de treinos comportamentais que aumentem a habilidade de leitura, mas isso pode levar a novos tratamentos de outras condições e transtornos mentais que estejam relacionados com a conectividade cerebral, como o autismo”, pontua Just.

Fonte: Diário do Noroeste

quarta-feira, 24 de março de 2010

COFFITO assina termo de colaboração com o MEC

Conselhos federais vão participar da autorização e reconhecimento dos cursos de graduação

A solenidade de assinatura do termo de colaboração aconteceu hoje, às 10h, no auditório do Ministério da Educação, e contou com a presença do diretor de regulação e supervisão da Secretaria de Educação Superior, Paulo Wollinger; e dos representantes dos conselhos federais de Fisioterapia e Terapia Ocupacional (COFFITO), Biblioteconomia, enfermagem, odontologia e fonoaudiologia. O convênio prevê a participação das entidades de representação profissional nos processos de autorização e reconhecimento dos cursos de graduação.

A partir do acordo de colaboração, os conselhos passam a funcionar como órgãos consultivos e poderão manifestar-se sobre a criação de novos cursos e o reconhecimento dos cursos já autorizados. O parecer dos conselhos será feito pelo sistema E-MEC – cadastro do Ministério da Educação com os cursos e instituições de ensino superior existentes no Brasil –, por meio de um relatório de avaliação que irá analisar a pertinência, relevância e inovação da oferta do curso. O relatório será levado em consideração para a aprovação final de regulação, junto com a avaliação do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (INEP).

O presidente do Coffito, Roberto Cepeda, ressaltou a importância da parceria. “Com a assinatura desse convênio, vamos colaborar para a garantia da qualidade dos cursos e dos profissionais. Quem vai colher os frutos dessa parceria é a população brasileira, que terá uma assistência melhor em saúde”, diz.

Segundo Paulo Wollinger, a assinatura desse convênio vai contribuir para o aperfeiçoamento da educação superior no Brasil. “São os conselhos que têm a noção das demandas da profissão em cada região no país, essas entidades possuem os dados de saturação do mercado de trabalho e vão, com certeza, fazer observações construtivas ao modelo de relatório que sugerimos”, afirma. A intenção do secretário é que esse primeiro modelo de relatório disponibilizado seja, gradativamente, personalizado para cada conselho.

“A qualidade em educação é sinônimo de trabalho, de progresso, de responsabilidade e de justiça social. Temos convicção que um profissional ético, com boa formação técnica e com responsabilidade social, fará mais pela saúde da população brasileira e pela sua própria profissão”, conclui o presidente do Coffito, Roberto Cepeda.

Com vai funcionar:

Hoje, às 14h, no anexo II do Ministério da Educação, na sala 401, haverá a capacitação dos representantes dos conselhos federais para o cadastramento e operacionalização no sistema E-MEC.

As instituições de ensino irão cadastrar no E-MEC informações sobre a entidade mantenedora, mantida, dados sobre o projeto pedagógico do curso, corpo docente e infraestrutura. Após esse processo, a coordenação geral de fluxos de projetos da secretaria de Educação Superior analisa e aprova ou não a continuidade do projeto. O documento é disponibilizado para o INEP e para os conselhos. Neste momento, representantes dos conselhos profissionais farão a avaliação que será encaminhada para o relatório final de regulação, que, se aprovado, segue para a publicação da portaria autorizativa.

Segundo Paulo Wollinger, a participação dos conselhos nesse processo terá duas funções sociais: Verificar a pertinência da existência do curso e a veracidade e legalidade do ato regulatório.


Fonte: www.coffito.org.br


terça-feira, 23 de março de 2010

UEPB pela vida!

Campanha para doação de medula óssea incentiva comunidade acadêmica da UEPB a participar

Centenas de alunos, professores e servidores da Universidade Estadual da Paraíba participaram, na manhã desta segunda-feira (22), da Campanha de Doação de Medula Óssea, promovida pelo Hemocentro de Campina Grande, em parceria com o Centro de Ciências Biológicas e da Saúde (CCBS). Durante todo o dia, uma unidade móvel do Hemocentro ficou instalada no Campus de Bodocongó, em Campina Grande, para fazer as coletas.

Até as 14h, mais de 200 pessoas haviam doado amostras de sangue para o Hemocentro, que neste ano utiliza o slogan “Não fique de fora, seja um doador: você é a única esperança de cura para muitos portadores de doenças do sangue”.

O procedimento para doação é muito simples: os interessados preenchem uma ficha cadastral e se submetem a coleta de cerca de 10 ml de sangue, que integrará o Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea (Redome) e o Sistema Nacional de Transplantes.

Caso seja verificada a compatibilidade entre a medula do doador e a de um possível paciente no Brasil, o doador será consultado sobre a possibilidade de um transplante. O procedimento é realizado sob anestesia geral e, com uma agulha, apenas 10% da medula óssea é aspirada do osso da bacia. A recuperação é rápida e logo o doador pode retomar suas atividades normais.

Apoio familiar

Nos últimos meses, a Campanha por Medula Óssea, encabeçada pelo Hemocentro, tem contado com o apoio especial de um grupo familiar que possui todos os motivos para arregimentar o maior número de doadores. Desde que as irmãs Maria do Carmo e Rosa Maia descobriram a doença do irmão, Saulo Maia, reuniram um grupo de amigos e parentes para trabalhar como voluntários na iniciativa.

Em setembro de 2009, quando foi diagnosticada a leucemia, todos os familiares de Saulo Maia se submeteram aos testes de compatibilidade, mas nenhum foi positivo. Em busca de um doador em potencial, iniciaram a Campanha, que não servirá apenas para este caso específico, mas para o de inúmeras pessoas em todo o Brasil.

Para Maria do Carmo Maia, quando somos saudáveis, nós não dispomos, em geral, da consciência acerca da importância da doação de medula óssea. “Particularmente, eu não conhecia nada sobre isso. Só fui saber agora, que meu irmão ficou doente e precisamos encontrar um doador compatível”, disse.

Ela acrescentou que a coleta é simples, não causa danos à saúde e nenhum risco de vida. “Há uma dependência da boa vontade das pessoas e muitos não doam uma amostra de sangue por falta de esclarecimento. Vale a pena ser um doador porque, com isso, você alimenta a esperança de vida para alguém que está dependendo de você”, finalizou.

Nesta quarta-feira (24), a Campanha será efetuada na Caixa Econômica Federal (CEF), localizada na Av. Epitácio Pessoa, no Centro de Campina Grande.


Fonte: www.uepb.edu.br

terça-feira, 16 de março de 2010

De olho na Pós-graduação...

Cursar especialização sem graduação completa é ilegal

Verificando a incidência de acadêmicos inscritos em cursos de especialização antes mesmo de concluir a graduação, o Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional – Coffito esclarece e alerta que efetuar matrícula em pós-graduação lato sensu sem diploma de curso de nível superior é ilegal.

Desde 2007, o Ministério da Educação – por meio do Conselho Nacional de Educação (CNE) - tem decisão firmada referente a essa ilegalidade. O Parecer CNE/CES 02/2007 expõe o posicionamento unânime da Câmara de Educação Superior repudiando tal prática.

Ministério da Educação
Conselho Nacional de Educação

Consulta sobre a expedição de certificado de especialista a alunos de pós-graduação lato sensu com curso de nível superior não concluído.

I – RELATÓRIO

O Senhor Doutor Promotor de Justiça Curador dos Direitos à Educação e Saúde da Comarca de Aracaju/SE, Dr. Augusto César Leite de Resende, consulta a este Conselho se, Ante o disposto no art. 6º, § 2º, da Resolução CNE/CES nº 01, de 3 de abril de 2001, é possível a expedição de certificado de especialista a aluno que, no ato da matrícula em curso de pós-graduação lato sensu, ainda não concluiu o curso de nível superior, mas o finaliza antes da conclusão do curso de pós-graduação lato sensu?

Mérito

A Resolução CNE/CES nº 1, de 3 de abril de 2001, configurada para normatizar o funcionamento dos cursos de pós-graduação no país, estabelece em seu art. 6º, § 2º, que:Os cursos de pós-graduação lato sensu são oferecidos para portadores de diploma de curso superior. (grifo nosso) O texto é claro e objetivo e não permite qualquer desvio hermenêutico de seu sentido. Portanto, passo ao voto.

A não observação dessa premissa, com o devido rigor, criaria tantas situações conflituosas ou mesmo distorções, que não permite excepcionalidade.

II – VOTO DO RELATOR
Responda-se ao Interessado que a matrícula em curso de pós-graduação lato sensu de estudante não portador de diploma de nível superior se constitui numa ilegalidade, vedando-lhe, em conseqüência, o direito ao certificado correspondente.

III – DECISÃO DA CÂMARA
A Câmara de Educação Superior aprova por unanimidade o voto do Relator.
Sala das Sessões, em 31 de janeiro de 2007.

Fonte: www.coffito.org.br